Depois da informação que foi alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), nesta quarta-feira (18), se posicionou publicamente.
Através de Nota, Josimar, que é presidente do PL no Maranhão, afirmou que o indiciamento é fruto de uma apuração que “desconsiderou a realidade dos fatos”. O parlamentar destacou ainda que “não foi comprovada qualquer irregularidade nas emendas parlamentares que indiquei”. Veja abaixo a Nota Oficial completa.
Além de Josimar, outros dois deputados do PL, Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE), foram todos acusados dos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
O caso denunciado envolve o envio de emendas desses três parlamentares para a Prefeitura de São José de Ribamar (MA), que fica a 30 km da capital São Luís. Segundo a PGR, eles enviaram recursos para o município com o objetivo de obter o desvio e a devolução de parte dessas emendas. Esse desvio seria de R$ 1,6 milhão e correspondia a um percentual das emendas, de acordo com o inquérito da PF.
O prefeito do município à época, Eudes Sampaio, relatou à PF ter sido alvo de extorsões do grupo com o objetivo de repassar parte dos valores pagos com as emendas. A PGR apresentou na denúncia trocas de mensagens que, segundo a acusação, indicam pressão do grupo sobre o prefeito para a obtenção dos recurs