
A discussão do Projeto de Lei nº 359/2025, que amplia a atuação da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul), movimentou os debates na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (26). Parlamentares da base governista defenderam a proposta e criticaram a postura da oposição, que sinalizou resistência à medida.
O deputado Neto Evangelista (União) destacou que o projeto prevê a reestruturação e ampliação da Agemsul, hoje restrita à região de Imperatriz, para também contemplar os municípios de Balsas e Açailândia. “Os prefeitos da região pediram que as obras estaduais daquela área fossem tocadas pela Agemsul, porque fica mais próximo. O governador está descentralizando o governo, o que é fundamental. Talvez seja essa proximidade do Estado que incomode a oposição”, afirmou.
Para ele, a oposição deveria contribuir com o fortalecimento da agência, em vez de adotar uma postura de “desespero político” diante da presença mais próxima do governo na região.
Em aparte, o deputado Antônio Pereira (PSB) ressaltou o volume de obras em andamento no Sudoeste Maranhense. Segundo ele, são mais de 220 intervenções, com média de 10 por município. “Nunca vi na Região Tocantina um quantitativo de obras como agora. Precisamos adequar a estrutura para dar conta dessa demanda”, pontuou.
Já o deputado Florêncio Neto (PSB) lembrou a dimensão territorial do Maranhão para reforçar a importância da proposta. “Não faria sentido ter uma Agência numa região tão estratégica e ela não cumprir seu papel. A ampliação é necessária para que o órgão atue de forma efetiva”, avaliou.