Por Carlos Brandão
Chegamos ao fim de mais um processo eleitoral. Agora é olhar para frente e trabalhar muito. O povo espera, de todos nós que saímos vitoriosos dessas eleições, resultados. Não deve haver mais palanque. Devemos seguir juntos em busca do melhor para o Maranhão, do melhor para o Brasil.
Ficou claro para mim, mais uma vez, que a grande vitoriosa foi a DEMOCRACIA. Entendo o sentimento de quem esperava outros vencedores. Mas nossa Constituição deve estar acima dos nossos desejos. Também não podemos abrir mão de um regime em que todas as importantes decisões políticas são dadas ao povo. É ele quem escolhe. E essa escolha deve ser respeitada. Eu me lembro de que, nas eleições de 2020, algumas cidades elegeram os seus prefeitos pela diferença mínima de um voto. Uma delas foi Quinta do Sol, no Paraná. Leonardo Romero (PSD) teve 1.703 votos contra 1.702 de Jilvan Ribeiro (Cidadania). Não importa: prevaleceu a maioria. Hoje, a cidade escreve a sua história com tranquilidade.
Assim devemos seguir. Sempre levando em consideração o papel que cada Poder tem na condução do Brasil. Executivo, Legislativo e Judiciário governam o país de forma harmônica, ainda que cada um com a sua independência. Temos, então, o ambiente perfeito para a busca do desenvolvimento, com foco na geração de emprego e com a consequente diminuição das desigualdades. Pautas que serão prioridades em nosso governo. Teremos um apoio forte do governo federal para a implantação de projetos consistentes.
Além disso, defenderemos a economia verde e a normalidade democrática. Em tudo isso, o reconhecimento da força das instituições é fundamental para que possamos caminhar de forma sólida – com planejamento e respeitando o que as ruas nos dizem -, em direção aos objetivos que defendemos junto à população.
Este é o momento de arregaçarmos as mangas e trabalharmos juntos. Como o próprio Lula disse, em seu primeiro discurso como presidente eleito: “Não existem dois Brasis!” Se o Maranhão contribuiu de forma relevante para a sua vitória, também está pronto para contribuir para que o seu governo seja exitoso. Afinal, somos essencialmente – e felizmente -, frutos da democracia.