O financiamento público de campanha, através do Fundo Partidário, trouxe a luz uma realidade que começa a refletir de forma definitiva no processo eleitoral de 2018. Os partidos grandes se agigantaram ainda mais e os nanicos ficaram cada vez menores. Sem financiamento privado das grandes empresas ficou cada vez mais difícil de pequenas legendas assumirem alguma tipo de protagonismo nas eleições majoritárias.
Vou citar dois exemplos para ilustrar essa realidade. No Tocantins o ex-juiz da Ficha Limpa Márlos Reis(REDE), ninguém duvidaria que seria um potencial nome, mas por falta de estrutura partidária patinou na casa dos 5% das eleições para governador do Tocantins. O ex-juiz, apesar de todo staff de criador da Lei da Ficha Limpa, não conseguiu protagonizar o processo, patinando na quinta posição. A senadora Kátia Abreu(PDT), hoje filiada ao partido de Brizola, deve vencer a eleição amanhã(03).
Aqui no Maranhão pode acontecer a mesma coisa com o deputado Eduardo Braide(PMN). Apesar do deputado ter um eventual potencial ,- o partido nanico não ajuda. Braide não conseguiu até agora chamar a atenção do meio politico para agregar e viabilizar projeto de disputar o Governo do Maranhão pelo PMN.
Tudo leva a crer que essa eleição será mesmo dos grandes partidos que tem tempo de televisão, estrutura política fundo partidário.