O secretário da Casa Civil do Governo do Maranhão e presidente do PSDB no estado, Sebastião Madeira, foi entrevistado nesta segunda-feira (11), no Programa Abrindo o Verbo da Mirante News FM (104,1), pelos jornalistas Rodrigo Bonfim e Wallace Brito.
Madeira comentou sobre diversos assuntos, inclusive sobre o rompimento do grupo político entre dinistas e brandonistas. Apesar de ter sido sempre um defensor árduo da unidade, Madeira admitiu que a situação é “praticamente irreversível” e entende que o governador fez vários gestos, que não foram reconhecidos e muito menos retribuídos pelos dinistas.
“Era um grupo só, mas não continuou unido por vários motivos. O governador Brandão destinou várias secretarias para este grupo, mas alguns não se acharam contemplados e as divisões foram se acentuando, culminando com o atual momento que considero praticamente irreversível. O governador fez bastante gestos, mas não houve contrapartidas, eram ações em cima de ações, principalmente vindo do deputado Othelino Neto, que esperava continuar presidente da Assembleia Legislativa, ainda teve um ano de trégua enquanto ele esteva na Representação em Brasília, mas quando entregou o cargo ele fez uma oposição bastante dura e isso foi desgastando a relação”, destacou.
Madeira, que confirmou ser pré-candidato a deputado estadual, reconheceu o direito do vice-governador Felipe Camarão (PT) disputar as eleições, mas entende que Orleans chega muito forte para a disputa do ano que vem.
“O Orleans já pontua muito bem, já é o segundo colocado em todas as pesquisas para o Governo do Maranhão. Ele cresceu muito. O vice-governador Felipe Camarão tá no seu direito, ele tinha a perspectiva de assumir o Palácio dos Leões, mas o desenrolar dos fatos não lhe favoreceu e agora a única chance é ser candidato, mas Orleans com sua simpatia, leveza e apoio da classe política tem tudo para vencer” disse.
Jorge Aragão