A crise política no Sindicato dos Professores do Estado do Maranhão (Simproesema) continua afetando estudantes e famílias maranhenses, especialmente no que se refere à educação. Enquanto os professores reivindicam melhores salários e condições de trabalho, a greve parece ser uma opção considerada fora de hora e prejudicial para a educação.
Entre 2014 e 2022, os professores da rede estadual de ensino acumularam ganhos significativos em seus contracheques, atingindo 55%. A remuneração inicial de R$ 2.205,75 em 2014 chegou a R$ 3.433,84 em 2022. Embora seja inegável a necessidade de valorização e melhores condições de trabalho para os professores, a greve neste momento parece inadequada.
Embora o governo já tenha proposto um aumento salarial superior a 10%, quase o dobro da inflação, os professores insistem em manter a greve, o que prejudica diretamente a qualidade da educação no estado. A educação é um direito fundamental de todos e deve ser priorizada acima de questões políticas e sindicais.
É importante que o sindicato dos professores continue lutando por melhores salários e condições de trabalho, mas a greve não é a melhor opção no momento. É necessário manter o diálogo e as negociações com o governo, a fim de encontrar uma solução justa e satisfatória para todas as partes envolvidas.
Enquanto isso, os professores devem continuar cumprindo suas funções em sala de aula, garantindo a educação de qualidade para os filhos e filhas dos maranhenses. É fundamental que todos trabalhem juntos para que a educação seja tratada como prioridade, independentemente de questões sindicais e políticas.