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Escritor Félix Alberto Lima lança livro de poemas “Filarmônica para fones de ouvido”

Escritor Félix Alberto Lima lança livro de poemas “Filarmônica para fones de ouvido”

O escritor Félix Alberto Lima lança seu segundo livro de poemas, Filarmônica para fones de ouvido (Editora 7Letras),  no dia 25 de abril, quinta-feira, às 19h, na Livraria AMEI, no São Luís Shopping. Em 114 páginas, a obra reúne 80 poemas, feito armadilhas encomendadas, subvertem a dinâmica da leitura e encandeiam transeuntes desavisados. São poemas com asas que, embora retidos numa estrutura de capítulos, flanam com liberdade “para além das paredes que ouvem e transpiram”.

De acordo com o escritor e crítico literário Tom Farias, que assina o prefácio, a primeira impressão que se tem com a leitura da obra de Félix Alberto é que estamos diante de um poeta que maneja a poesia como o seu instrumento do poder. “Não há outra forma de eu me expressar para dizer do meu encantamento ao abrir e fechar cada página desse livro que já nasce potente, predizendo um destino que revela muito sobre um autor que, experimentando versos de expressão livre, mantem alta sinestesia, comunica e, ao mesmo tempo, dialoga com a modernidade do sentir e do versejar”, argumenta Farias.

A poesia de Félix Alberto não tem compromisso com a forma, não dá expediente nas repartições de estilo. É livre e, ao mesmo tempo, muito bem cerzida, consistente. Segue, verso por verso, bordejando algaravias e oceanos de águas intranquilas, como “cartas de amor floridas que não saíram dos bordéis”.

Os poemas de Filarmônica para fones de ouvido também enxergam o cheiro dos lírios e com sutileza captam a sonoridade que geme no esconderijo da palavra. São dez livros dentro de um mesmo livro por onde escampam silêncios e a incerta lírica selvagem do autor.

Há versos diretos que berram no canto da página, cuja leitura encerra uma imagem, um episódio fortuito. Há outros, porém, que se desintegram do conjunto de poemas e acenam com autonomia de voo para um romance, uma saga.

Félix Alberto abre o mar das mãos para a passagem de um sertão particular – talvez do próprio poeta, talvez de algum desconhecido sincero. A leitura de Filarmônica para fones de ouvido reverbera na sala de jantar, enquanto a poesia arqueja pelas ruas na desordem da noite.

Félix Alberto Lima é autor de O que me importa agora tanto, lançado em 2015 pelo selo da Editora 7Letras, e membro da Academia Maranhense de Letras.

Fonte: Jonh Cutrim

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