O Maranhão sempre foi tratado como uma grande mentira, tanto pelo Governo Federal quanto pelos políticos que comandam o estado ao longo de décadas. Um estado sem identidade, um pobre coitado que fica entre a Amazônia e a Região do Semi Árido. E olha que teria todas as condições de ser o estado mais rico do Brasil pelas suas condições geográficas. O único na federação que tem todos os biomas(cerrado, floresta, pantanal, mangue, savanas e dunas), menos o semi árido. O Sertão Maranhense é a região mais perto do semi árido é um grande produtor de soja.
Pela primeira vez a coisa começa a mudar. O Governo Federal tomou uma decisão técnica, e não política, para retirar o Estado dos programas sociais do semi árido nordestino. Os “bocas preta” de plantão logo se adiantaram para culpar o Governador Flávio Dino(PCdoB) ou mesmo os aliados do presidente Jair Bolsonaro(PSL) no Estado, como o senador Roberto Rocha(PSDB). Isso tudo contrariando uma decisão técnica do Ministério da Agricultura e da Embrapa Territorial.
“Sob orientação da Casa Civil e do Ministério da Agricultura, a Embrapa Territorial identificou oito microrregiões carentes nas quais fará ações direcionadas. Pelo plano traçado, o programa beneficiará cerca de 150 mil famílias”, diz “Coluna do Estadão”, de O Estado de S. Paulo.
As “microrregiões” são próximas aos municípios de Euclides da Cunha (BA), Araripina (PE), Batalha (AL) e Canindé do São Francisco (SE). Porém, devem ser incluídas cidades das regiões do Vale do Açu (RN), Cariri (PB), Baixo Jaguaribe (CE) e sul do Piauí”, finaliza.
Um programa que foi criado com as características técnicas de beneficiar o semi árido, jamais pode se enquadrar no Maranhão. A não ser que seja apenas para atender os desejos nada republicanos da velha politica…