Em uma semana, a greve geral dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação da UFMA já afeta serviços dentro da universidade. A Diretoria Integrada de Bibliotecas da universidade, por exemplo, já suspendeu o empréstimo e a devolução de livros enquanto durar o movimento. Aulas práticas dos estudantes também podem ser suspensas a partir dessa semana, sem o trabalho realizado pelos técnico-administrativos. Somente serviços essenciais serão mantidos pela categoria, em respeito à legislação de greve.
Nesta segunda-feira, 25, os técnicos vão realizar uma grande mobilização na entrada principal da Cidade Universitária Dom Delgado (Campus do Bacanga), em defesa da pauta reivindicatória da categoria que, além de reajuste, prevê a reestruturação do Plano de Carreiras; o aumento da coparticipação do Governo Federal em assistência saúde dos servidores; a não aprovação da PEC 32/2020 – Reforma Administrativa, que pretende estrangular o Serviço Público brasileiro; pela recomposição dos orçamentos da Educação e Saúde, reduzidos durante a pandemia Covid-19; a elevação nos investimentos de assistência estudantil; a equiparação de benefícios (auxílios saúde e alimentação) com outras carreiras do SPF, jornada de 30 horas para todos, dentre outros.
Dados da Federação dos Trabalhadores em Educação – FASUBRA, que coordena o movimento grevista em todo o país, indicam 59 universidades e 4 institutos federais com as atividades paralisadas.
QUEM SÃO OS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS?
A categoria é formada por diversos profissionais, desde assistentes em administração, administradores, bibliotecários, enfermeiros, psicólogos, analistas em tecnologia, vigilantes, e diversas outras áreas, que atuam em setores da universidade interligando alunos e professores ao processo de construção do Ensino, Pesquisa e Extensão, pilares de sustentação do Ensino Superior. Os TAES também atuam em setores do Hospital Universitário Presidente Dutra e Materno Infantil.
