Uma das grandes obras do governo Flávio Dino, ao longo dos últimos três anos, foi
criar um ambiente propício ao desenvolvimento do setor rural no Maranhão. A avaliação é do ex-secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio
Honaiser. Ele cita como avanços a definição dos marcos legais, que dão segurança jurídica ao investidor, a desburocratização do licenciamento ambiental e a revisão tributária em vários segmentos do setor agropecuário.
Márcio Honaiser acentua que o Maranhão foi o estado que teve o PIB com maior crescimento no país em 2017 – 9,7%. Segundo ele, isto foi impulsionado pelo
setor agropecuário do Estado. “Nosso Estado cresceu tanto, mesmo em face da crise no país, muito em razão das condições naturais propícias à produção agropecuária como também pela logística – ferrovia, rodovias e o Porto do Itaqui, que nos aproxima dos grandes mercados consumidores. Outro fator é o produtor rural, que é
um trabalhador obstinado, que acredita no que faz e reinveste no seu negócio”, afirma Honaiser.
Ele faz questão de citar inúmeras ações do governo do Estado, que criaram um ambiente propício ao desenvolvimento do setor. Entre estas ações incluem-se o
Programa Mais Produção e o fortalecimento das principais cadeias produtivas, a implantação dos Agropolos, e o Programa Caminhos da Produção, que possibilitou diversas estradas construídas e recuperadas pelo governo do estado e o apoio
aos municípios para melhorar as estradas vicinais e facilitar o escoamento da produção.
Honaiser explica que o Mais Produção e os Agropolos foram concebidos na perspectiva de ajudar o pequeno produtor, que recebe assistência técnica
e gerencial. Atraves da ATEG obteve-se o aumento da produção, produtividade e
principalmente da renda. Foram mais de 1.500 propriedades assistidas, beneficiando milhares de pessoas em diversas cadeias produtivas.
“Nas propriedades assistidas, na região tocantina, por exemplo, a produtividade do leite superou a média nacional. E na Ilha de São Luís, houve um aumento de mais de 800% narentabilidade dos produtores de hortifruti assistidos. Além disso, houve a entrega de sementes, de equipamentos e patrulhas agrícolas e a oferta de cursos e
capacitações”.
Márcio Honaiser lembrou que o governador Flávio Dino criou o Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Sepab) composto por cinco secretarias – Sagrima,
SAF, Seinc, Sedes e Setres. A lei que criou o Sepab permitiu a implantação dos Agropolos, que são espaços territoriais que unificam alguns municípios que
tem a mesma vocação produtiva. Daí a união de vários atores de uma cadeia produtiva no sentido do estimulo às potencialidades de cada Agropolo.
O Agropolo da Ilha, o primeiro implantado, serviu de modelo. Ele abrange os quatro municípios– São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar – e prioriza as cadeias produtivas de hortifruti e psicultura. Com o aumento da produção, hoje as maiores redes de supermercados já estão sendo abastecidas por este Agropolo.
Quem foi recentemente a grandes supermercados de São Luís pôde notar que um selo inédito passou a estampar parte dos produtos nas prateleiras. O adesivo traz a
inscrição “produto maranhense”. É a garantia que o consumidor está comprando e valorizando a produção agrícola feita no próprio Estado.
Este selo representa uma parceria entre o Governo do Maranhão, grandes supermercados e pequenos produtores do Agropolo. É uma iniciativa inédita lançada pelo governador Flávio Dino para estimular os agricultores familiares e criar renda e trabalho.
Por meio do selo, os produtos de aproximadamente 250 agricultores chegam aos
consumidores maranhenses em prateleiras de grandes redes de supermercado e empórios da Grande Ilha.
Desde 2015, o programa revoluciona a produção maranhense, com incentivo aos
pequenos produtores, valorizando produtos maranhenses e diminuindo a importação de diversos itens. O programa presta assistência técnica e gerencial, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), aliada à entrega de equipamentos, insumos e capacitações aos pequenos produtores rurais e associações de produtores.