O ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello, cancelou a agenda que teria no Maranhão nesta terça-feira (14). A assessoria do ministro entrou em contato agora há pouco com o cerimonial do governo do estado cancelando a agenda para tratar de novas ações de combate ao coronavírus.
O canelamento da agenda ocorreu poucos minutos depois de o governador conceder entrevista à CNN na qual critica a participação dos militares em cargos civis, como o ministério da saúde. O governador comentou recente fala do minisgtro Gilmar Mnedes, na qual diz que o exército está se “associando a um genocídio” ao participar da gestão do Ministério da Saúde. Flávio disse que a fala de Gilmar foi um “convite à reflexão” e que não deveria ter gerado “reações corporativistas.”
“O ministro Gilmar apontou um problema grave que temos, que é a alta ocupação de cargos do serviço público civil por militares. Isso é constitucionalmente perigoso. Do ponto de vista jurídico não há razão para essas reações corporativistas,” disse Dino.
“Os militares não aceitam críticas e se acham intocáveis. No momento que eles exercem funções políticas, serão criticados”, disse o governador na entrevista (veja aqui).
Parece ter sido o suficiente para Pazuello, que é general de divisão do Exército, cancelar a agenda.