ALEMA

‘O pior cego é aquele que não deseja ver’…

‘O pior cego é aquele que não deseja ver’…

Por Joaquim Haickel

O fato de eu ser um daqueles sujeitos que dão uma boiada para entrar em uma polêmica, seja ela filosófica ou política, e duas boiadas para não sair dela sem que tenha sido declarado vencedor, e ainda por cima, estar ocupando a Secretaria de Comunicação do município de São Luís, tem feito com que eu tenha me manifestado muito pouco através de meus artigos no jornal, repercutidos em meu Blog e Facebook, pois acredito que toda a visibilidade deve ser dada às ações da prefeitura como um todo e às ações, atitudes, gestos e manifestações do prefeito Eduardo Braide.

Mas para tudo há um limite e esta semana cheguei ao meu.

Fico abismado com a incapacidade de algumas pessoas em entenderem, ou melhor, em aceitarem o funcionamento dos mecanismos políticos, e olha que essas pessoas a quem me refiro são o que se poderia chamar de “caciques”.

Pois bem, esses “caciques” não conseguem admitir nem aceitar o protagonismo da Prefeitura de São Luís e o maravilhoso trabalho que vem realizando o prefeito Eduardo Braide e seus abnegados colaboradores, principalmente, neste caso específico, os da saúde, dirigida pelo jovem humilde e trabalhador, dr. Joel Nunes.

Por não admitir e não aceitar o sucesso decorrente de um trabalho sério, planejado minuciosamente e executado, tendo em mente aquelas quatro palavras iniciadas com a letra E – efetividade, eficiência, eficácia e excelência – é que muita gente resolveu inventar panaceias para tentar remediar seus insucessos no combate à pandemia de Covid-19.

Até gente da mais alta qualidade, pessoas a quem respeito, demonstram não entender que numa hora como essa, não interessa quem é que está realizando o trabalho, mas que ele está sendo feito, e bem, e que é isso deve ser apoiado e louvado.

Essa falta de humildade, essa incapacidade de enfrentar a realidade dos fatos, tem embaçado a visão dessas pessoas, transformando alguns em míopes e outros em cegos funcionais. Essa incapacidade de ver, ou melhor dizendo, essa falta de vontade de enxergar, de abrir os olhos para as coisas verdadeiras e boas que estamos realizando, pode custar caro para essas pessoas, como ocorreu na eleição do ano passado.

Mas o pior de tudo neste contexto apocalíptico, que em primeiro lugar é causado pela peste, e em segundo, pela “ignorância” ou mesmo pela má fé, é saber que a Defensoria Pública aventa a possibilidade de a vacina estar sendo ministrada preferencialmente para pessoas mais ricas, enquanto as mais pobres estariam sendo preteridas, fato que por si só seria um absurdo, se não fosse uma infâmia, uma aleivosia, uma canalhice mesmo.

Será que alguém, em sã consciência, acredita que o prefeito Braide, o secretário Joel e todo o pessoal envolvido com a vacinação em nossa cidade poderiam priorizar a vacinação para os ricos, deixando os pobres no esquecimento. Só sendo muito imbecil e canalha para pensar uma coisa dessas.

Pior é assistirmos uma reportagem na televisão de maior audiência da cidade, onde a repórter afirma que isso está acontecendo e como exemplo, coloca no ar uma mocinha de bem menos de 18 anos, que não é alvo da campanha de vacinação, dizendo que estava com medo de contaminar sua avó, pelo fato de ter ido visitá-la sem usar máscara!… Ora bolas, me comprem um bode!… Nós temos feito campanhas sistemáticas no sentido de conscientizar a população sobre a importância das medidas preventivas e sanitárias, e a mocinha não usa máscara, e isso é culpa da prefeitura!?…

Bem, acho melhor eu realmente me manter afastado de polêmicas, pois o trabalho que temos realizado é muito mais importante, tanto que São Luís tem sido notícia e notícia boa, em âmbito nacional e mundial, pelo trabalho no combate à pandemia e no sucesso da campanha de vacinação, tanto que nossa cidade ganhou o título de Capital Brasileira da Vacinação contra Covid-19.

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