A direção do Progressistas (PP) anunciou, na quarta-feira (8/10), ter afastado o ministro do Esporte, André Fufuca, da vice-presidência nacional do partido e do comando da sigla no Maranhão.
A punição foi aplicada a Fufuca após ele decidir permanecer no governo Lula, mesmo depois que a federação União Brasil-PP determinou que os ministros filiados aos partidos entregassem os cargos.
Aliada do presidente Lula e do ministro André Fufuca, a deputada federal Amanda Gentil deve assumir o comando do PP no Maranhão. Amanda é filha do ex-prefeito de Caxias, Fábio Gentil, aliado de primeira hora de Fufuca e cotado para ser seu suplente na disputa do Senado.
A pena de Fufuca é semelhante à aplicada pelo PP em 2016 ao ex-deputado federal Waldir Maranhão (MA), antecessor do ministro do Esporte na direção do partido no estado.
Em abril daquele ano, o PP destituiu Waldir da presidência da sigla no Maranhão, após ele anunciar que votaria contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
Meses após votar para “salvar” Dilma, Waldir chegou a assumir a presidência da Câmara interinamente no lugar de Eduardo Cunha. No cargo, chegou a anular o impeachment, mas acabou voltando atrás.
A destituição de Waldir abriu espaço justamente para Fufuca assumir o comando do PP no Maranhão e, assim, se reeleger deputado federal em 2018 pela legenda.
Fonte: Jonh Cutrim