ALEMA

“A sabedoria que vem do povo, volta para o povo.”  Depois de 50 anos Flávio Dino reconhece e transforma pesquisa de Dra. Terezinha Rêgo em políticas públicas para a população

“A sabedoria que vem do povo, volta para o povo.” Depois de 50 anos Flávio Dino reconhece e transforma pesquisa de Dra. Terezinha Rêgo em políticas públicas para a população

“A sabedoria que vem do povo, volta para o povo”. Com essa frase o governador Flávio Dino(PCdoB) reconheceu de forma propositiva o trabalho da professora e  pesquisadora  co Curso de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão Dra. Terezinha Rego. Depois  de depois de 50 anos o Estado  reconhece e transforma o trabalho da pesquisadora popular que tem reconhecimento internacional  em políticas públicas para a população.

A experiência da professora Terezinha Rêgo, somada a uma política pública inovadora de saúde tem fortalecido o programa Farmácia Viva, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Maranhão. Nesta quarta-feira (21), a doutora Terezinha Rêgo e a coordenadora do Farmácia Viva, Kallyne Bezerra, foram recebidas no Palácio dos Leões pelo governador Flávio Dino, pela subsecretária de Estado da Saúde, Karla Trindade, e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares. Na ocasião, eles trataram sobre o fortalecimento do projeto e o apoio que o Governo do Estado tem dado para a expansão da fitoterapia no Maranhão. O governador Flávio Dino falou da importância do programa nos municípios de menor IDH.

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“O nosso objetivo em destinar políticas públicas nesses municípios é justamente mostrar que é possível mudar realidades com políticas públicas inovadoras nas mais diversas áreas e, na saúde, a gente está tendo o resultado positivo da ação da Fesma e da Farmácia Viva permitindo e garantindo mais acesso a saúde”, comentou o governador.

A Dra. Terezinha Rêgo falou sobre a importância e os benefícios da população ter acesso a medicamentos naturais. “Com esse projeto, a população tem acesso a medicamentos que são menos agressivos, que tem menos efeitos colaterais e que são de acesso para qualquer pessoa”, comentou.

Farmácia Viva

De acordo com a coordenadora do Farmácia Viva, Kallyne Bezerra, o projeto, que iniciou somente nos municípios de menor IDH, tem se multiplicado e ganhado a adesão de cada vez mais cidades do Maranhão. “Nós iniciamos o projeto com os oito municípios identificados como polos do programa Mais IDH e, desses oito, nós já expandimos para os 30 que compõem o programa. A nossa meta é, até o mês de outubro, fechar a implantação do projeto nesses 30. Mas nós temos recebido respostas positivas de muito mais cidades do Maranhão”, comentou.

O Farmácia Viva apresenta várias alternativas terapêuticas que podem ser utilizadas para o tratamento de diversas patologias. O projeto, que fortalece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), tem objetivo de orientar a população, de forma técnica, a fazer o uso correto das plantas medicinais.

Kallyne explica como funciona o acesso da população aos fitoterápicos nos municípios onde os hortomedicinais já foram implantados. “Estamos no momento de plantio e cultivo das plantas medicinais para transformar em receitas caseiras. Com isso, a gente conscientiza a população e tem o cuidado de desenvolver o horto ligado a uma unidade básica de saúde, que permite que o médico, o nutricionista, o farmacêutico prescrevam o fitoterápico para o paciente e ele já saia da Unidade Básica com aquela medicação natural”, explicou.

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