A Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres do Município de Santa Rita (MA) realizou a apresentação da quadrilha “Eu respeito as muié” com objetivo de chamar atenção para o enfrentamento a violência contra a mulher e para o respeito que também deve ser praticado durante o São João. Com esse objetivo. Na oportunidade, a representante de honra do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM) no Maranhão, Taniery Cantalice integrou a primeira apresentação da quadrilha. A quadrilha segue o tema da campanha do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de combate ao assédio sexual.
Para disseminar a mensagem da campanha, a pasta está distribuindo vídeos, panfletos, camisetas e banners a movimentos sociais e secretarias estaduais e municipais de políticas para mulheres. Também está prevista uma ação de panfletagem ao público nas festas juninas.
A iniciativa foi bem recebida pelo público, sendo a quadrilha já foi convidada a realizar apresentação no município de Bacabeira. “Quando secretária, Caxias foi o primeiro Município do Maranhão a realizar essa iniciativa e por isso fui prestigiar a ação e fico muito feliz porque senti que cumprimos o nosso dever de chamar atenção para a importância de se combater a violência contra as mulheres e pedir respeito a todas nós”, destaca Taniery Cantalice.
Outros municípios da região Nordeste também estão desenvolvendo ações de enfrentamento a violência contra a mulher durante o período festivo como o “Não é não também no São João” na Paraíba e “Respeita as Mina” na Bahia.
Enfrentamento a violência contra a mulher
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública ressaltam que o Brasil teve uma ligeira redução no número de mulheres assassinadas. Mesmo assim, os números de registros de feminicídio cresceram no último ano. A escalada nos casos de violência contra a mulher é preocupante.
Números apresentados em recente pesquisa dos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva ajudam a dimensionar o peso da violência sexual na vida das brasileiras. De acordo com o levantamento, 97% das mulheres consultadas declararam já terem sido vítimas de assédio em meios de transporte. Outras 71% afirmaram conhecer alguma mulher que já sofreu assédio em local público.