Uma experiência totalmente nova na Câmara Municipal de São Luís: um mandato coletivo. Essa tendência de juntar forças em um mandato já ocorreu nas eleições de 2018, quando se Bancada Ativista (PSOL) em São Paulo, com nove codeputados estaduais, e o Coletivo Juntas (também do PSOL) em Pernambuco, formado por cinco codeputadas. Antes, em 2016, um grupo de cinco covereadores já havia sido eleito para um mandato em Alto Paraíso de Goiás.
O coletivo Nós, formado por militantes do PT, conta com seis pessoas: Jhonatan Soares, Flávia Almeida Reis, Delmar Matias, Eunice Costa, Maria Raimunda e Eni Ribeiro, que moram em diferentes bairros rurais e periféricos de São Luís. Segundo eles, esses locais são deixados ao relento pelo poder público.
Formalmente, o registro da candidatura foi feito em nome de Jhonatan Soares. Mas, segundo o coletivo, todas as decisões de votações, divisão de cargos, posicionamentos, serão tomadas pelos seis componentes do coletivo.
A ideia do mandato coletivo deu muito certo para vencer a eleição. Com seis representantes de diferentes bairros, a divisão da campanha para conseguir votos em diferentes pontos garantiu 2.110 votos e a vaga no parlamento municipal.
Vamos ver agora, na prática, como funcionará o mandato coletivo na Câmara de São Luís.
Fonte: Clodoaldo