‘Sem Apoio’ – Votorantim agoniza na burocracia estatal; gigante do cimento teve instalação suspensa no Distrito Industrial, mesmo Maranhão tendo mais Bolsa Família que pessoas com carteira assinada…
‘Sem Apoio’ – Votorantim agoniza na burocracia estatal; gigante do cimento teve instalação suspensa no Distrito Industrial, mesmo Maranhão tendo mais Bolsa Família que pessoas com carteira assinada…
O Maranhão tem mais famílias dependentes do benefício do Bolsa Família que pessoas com carteira assinada. Segundo o levantamento feito entre 13 estados aqui temos 1. 255. 565 no estado, contra 580.556 mil trabalhadores formalizados com carteira assinada.
Mesmo assim qualquer empresa que queira se instalar no Distrito Industrial de São Luís não tem vida fácil. Não existe uma política no Governo do Estado pra acompanhar e apoiar o processo de instalação.
O que se observa são empresas sendo engolidas pela burocracia estatal. É o caso da Votorantim Cimentos – uma gigante do setor de produção de cimentos teve sua obra de instalação interrompida. Até agora não teve manifestação pública de apoio do Governo do Estado.
FIEMA APOIO E SOLIDARIEDADE
O Centro das Indústrias do Estado do Maranhão (CIEMA) e a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), entidades representativas da indústria maranhense, se manifestaram nesta sexta-feira, 14, em solidariedade à indústria de cimentos Votorantim Cimentos N/NE S/A, que, por decisão judicial, terá que suspender a operação de sua fábrica em São Luís.
A Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís determinou a anulação das licenças ambientais da fábrica, o que impede a continuidade das obras de expansão da unidade e a operação da indústria cimenteira, até que todas as questões legais sejam resolvidas. A Votorantim Cimentos, que está instalada na capital maranhense desde 2011, informou que vai recorrer da decisão.
Em defesa da indústria, as entidades FIEMA e CIEMA relatam no manifesto, que a sentença que declara nula as licenças da empresa e a proíbe de continuar as operações de construção, ampliação ou funcionamento da fábrica vai afetar fortemente a construção civil e o mercado cimenteiro. Apontam, ainda, que haverá impacto na empregabilidade, com a demissão de centenas de trabalhadores e a economia, provocando a escassez do produto e consequente aumento do preço ao consumidor.
“Neste momento difícil para a indústria maranhense, o fechamento dessa instalação fabril vai gerar forte abalo ao desenvolvimento e na expansão econômica do estado. A planta industrial da Votorantim respeita as normas internacionais de sustentabilidade e segurança ambiental, estando apta a dar seguimento na sua defesa pela manutenção do empreendimento”, diz a nota das entidades representativas.
O manifesto, assinado pelo presidente em exercício da FIEMA, Francisco de Sales Alencar, e pelo presidente do CIEMA, Cláudio Azevedo, também apela “ao espírito público da magistratura maranhense” para que possa conduzir a questão jurídica com clareza e determinação.