Yglésio frisou que Nagib Haickel nasceu em Pindaré Mirim e morreu, ainda jovem, em Coroatá, com menos de 60 anos
Agência Assembleia
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O deputado Yglésio Moysés (PDB) ressaltou, na sessão plenária desta terça-feira (12), o legado do ex-deputado Nagib Haickel, falecido há 30 anos, pai do ex-deputado, escritor e cineasta Joaquim Haickel, que estava presenta na sessão.
Inicialmente, Iyglésio confessou seu orgulho e emoção de poder falar do que considera um personagem único do estado. “Há 30 anos, no dia 7 de setembro de 1993, faleceu Nagib Haickel, que presidiu esta Casa e inclusive dá nome a este plenário, entre fevereiro e setembro de 1993. Ele exerceu o mandato de deputado estadual por 20 anos”, lembrou.
Yglésio frisou que Nagib Haickel nasceu em Pindaré Mirim e morreu, ainda jovem, em Coroatá, com menos de 60 anos. “Falo de uma pessoa extraordinária, um homem com uma inteligência incomum, de uma sensibilidade aguçada e de um coração gigantesco. Acredito que registrar acontecimentos da vida de homens como Nagib Haickel dá sentido a nossa atividade parlamentar”, acrescentou.
Trajetória
O deputado Yglésio, resumidamente, recordou que Nagib Haickel trabalhou no comércio dos 13 aos 59 anos e, na política, dos 23 aos 59 anos, sendo 20 anos como deputado estadual e oito como deputado federal, e que era motense, tendo inclusive presidido o Moto Clube de São Luís, levando-o, naquela época, a disputar o Campeonato Brasileiro pela primeira vez.
“Foi secretário de Estado por quatro vezes e administrador do município de Zé Doca. Presidiu a Assembleia Legislativa do Maranhão por apenas sete meses e sete dias. Nagib Haickel costumava dizer que em política não tem inimigo, tem adversário”, complementou.
Apartes
Os deputados Júlio Mendonça (PCdoB), Roberto Costa (MDB) e Arnaldo Melo fizeram apartes ao discurso de Yglésio para enaltecer predicados do personagem Nagib Haickel, que consideram ensinamentos valiosos de vida.
“Era menino à época, mas já ouvia falar do deputado Nagib, que era muito carismático, e conhecido por distribuir bombom para as crianças. Corri muito atrás do carro que jogava bombons para as crianças”, pontuou Júlio Mendonça.
“Sou um dos que acreditam que a morte de Nagib Haickel foi um divisor de águas que deu um novo direcionamento político para o Maranhão. A sua história, apesar de sua morte, continua viva e servindo de exemplos em vários momentos da vida política do Estado do Maranhão”, acentuou Roberto Costa.
“Nagib foi um homem que viveu intensamente a política. Mas ele não viveu da política, ele viveu a política. Ele viveu com intensidade tudo na política, no comércio, na empresa, na sociedade, de todas as formas”, assinalou Arnaldo Melo.
Caboclo do Pindaré
Por fim, Yglésio Moysés ressaltou que Nagib Haickel foi um homem simples que se identificava como “caboclo do Pindaré”, comedor de tapiaca e mandubé. “Ele não é daquelas pessoas que deixam apenas saudades, mas das pessoas que fazem falta. Portanto, salve Nagib Haickel!”, concluiu.
