Assecom / Dep. Carlos Lula
No Dia Internacional do ‘Método Canguru’, celebrado nesta segunda-feira (15), uma audiência pública debateu a importância do procedimento para melhoria clínica e redução do tempo de internação de recém-nascidos de baixo peso. O deputado estadual Carlos Lula (PSB) participou do evento realizado pela Sociedade de Puericultura e Pediatria do Maranhão (SPPMA).
No estado, apenas quatro cidades têm maternidades com certificação para o ‘Método Canguru’. São elas: São Luís, Colinas, Caxias e Imperatriz. Durante a audiência, foi defendida a ampliação de unidades certificadas e a defesa da obrigatoriedade da utilização do método em recém-nascidos prematuros e de baixo peso, nascidos em estabelecimentos hospitalares da rede pública do estado.
“Sabemos que as maternidades estaduais já trabalham com o ‘Método Canguru’ como estratégia, mas, infelizmente, apenas uma maternidade municipal oferece essa atenção humanizada, que é a maternidade de Caxias. Nosso objetivo é ampliar o número de hospitais e maternidades que ofereçam esse método, que dá muito resultado do ponto de vista prático. Ele é humanização e, como consequência, diminui muito os índices de mortalidade infantil”, afirmou Carlos Lula.
Em 2021, o Maranhão notificou mais de 7 mil recém-nascidos com baixo peso, entre 1.500g e 2.500g. A depender da condição clínicas, esses bebês estariam aptos a passar pelo método.
“O ‘Método Canguru’ é uma política pública do Ministério da Saúde desde 2000. Nós temos um centro de referência nacional aqui no Maranhão e cada estado possui um centro de referência estadual para divulgar essas práticas, treinar os profissionais e garantir que esses bebês possam ficar em contato pele a pele com suas famílias dentro da UTI com equipes multiprofissionais”, explicou a presidente da SPPMA, Marynéia do Vale.
A pequena Lorena Vitória, 2 anos, nasceu com apenas 28 semanas de gestação e foi beneficiada com a aplicação do ‘Método Canguru’ no Hospital Universitário Materno Infantil, unidade de referência no Maranhão.
Segundo a mãe, Laís Nogueira, a utilização do método foi muito importante para o desenvolvimento da filha. “A primeira vez que peguei ela para fazer o método foi uma experiência incrível e isso contribuiu muito para seu desenvolvimento e a saída dela da UTI Neo”, contou.