ALEMA

“Chapão do Fim do Mundo”  –  Decadência e dificuldade de renovação  do Grupo Sarney

“Chapão do Fim do Mundo”  –  Decadência e dificuldade de renovação  do Grupo Sarney

Opinião

Nem mesmo o mais  otimista analista da cena política poderia imaginar que o Grupo Sarney tivesse a coragem e ousadia de lançar em 2018  uma chapa majoritária que representasse sua própria  essência. O velho Sarney nunca colocou dois herdeiros de sangue numa mesma chapa majoritária, nem mesmo no auge do  poder no Maranhão. E não foi por falta de vontade. Sarney Filho sempre cobrava mais espaço, mas  se sentia   como o filho bastardo.

“Chapão do Fim do Mundo”, foi uma alusão à “Delação do Fim do Mundo”, criada pela  revista “Veja”. Situação limite onde as acusações feitas pelos executivos da Odebrecht atingiria ministros do governo, deputados, senadores e governadores.

Com Roseana Sarney(MDB), governadora, o irmão Sarney Filho(PV)  e o Lobão senadores mostrou a faceta nua crua de uma dinastia decadente com  dificuldade  de renovação.

Dois fatores contribuíram para que isso acontecesse. O primeiro, que provocou essa atitude extrema, foi a falta de unidade que limitou  o surgimento de novas lideranças. O segundo foi mesmo o desgaste provocado pela longevidade no poder.

 

 

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