O pré-candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira(SD) foi o entrevistado do programa Analistas, da Tv Guará nesta segunda-feira(29).
Com a polarização dos últimos anos na política brasileira – entre direita e esquerda, inviabilizou o debate sobre temas relevantes que realmente interessa a sociedade. Isso transformou a “linha do tempo” numa terra árida onde nada floresce. Na entrevista pontuamos aqui no blog a opinião do pré-candidato sobre a polêmica da dicotomia.
Esquerda ou direita?
–“Eu sou um homem que tem um sentimento que acredito em mudanças. Esse termo esquerda- direita acabou sendo desgastado pelas próprias circunstâncias. Hoje não se consegue definir com precisão o que seria esquerda ou direita. Há uma interpenetração. O mais importante hoje do que se definir de esquerda ou de direita, acima de tudo, é ter valores de cidadania: compromisso de combate a corrupção, compromisso de valorização do espirito republicano, da moralidade administrativa, compromisso com as pessoas pobres, das pessoas hipossuficientes. Tudo isso transcende essa dicotomia puramente acadêmica de esquerda direita.”enfatizou!
Apropriação de pautas – a direita se diz defensora da família; a esquerda se acha dona das causas das minorias, onde deveria ter uma pauta global, uma pauta humanitária, uma pauta de sociedade…
Entrevistadores do Analistas, Felipe Klant, Natanael Júnior e Geraldo Iensen.
“- Essa dicotomia está desgastada, fragilizada contaminada por sentimentos as vezes menores. Quem pretender ser prefeito de São Luís, ou qualquer cargo público tem que ter um olhar mais amplo, ter um espectro maior, compreender que após a pandemia não haverá espaço e tempo para essa disputa ideológica entre direita e esquerda. Mas ter um sentimento mais amplo que envolva os interesses da sociedade como um todo. Temos que buscar que é essencial. Cuidar do povo mais pobre. O novo prefeito de São Luís deve manter um diálogo permanente com o Governo Federal, Governo do Estado, seja ele direita ou de esquerda. Vamos trafegar numa linha suprapartidária, supraideológica, lutando apenas pelos s interesses da sociedade. Diante da pandemia que vai deixar a sociedade extremamente fragilizada, é o momento de superar essas questões. Vamos olhar num plano macro os interesses, sobretudo, da classe empreendedora que estará fragilizada. Não tenho dúvidas que essa polarização vai perder espaço e vai ganhar destaque ao que realmente interessa para o conjunto da sociedade, finalizou.”