Crítico ferrenho das ações do governo de Jair Bolsonaro, Flávio Dino já foi defensor do voto impresso auditável, inclusive chegando a propor que o sistema de contabilização de votos fosse adotado a partir das eleições de 2014 – ano em que foi eleito para governar o Maranhão pela primeira vez (saiba mais).
Relator da reforma eleitoral de 2009, o então deputado federal do PCdoB defendia que, como “medida antidoping”, 2% dos votos registrados por meio de votação eletrônica fossem impressos, nos termos em que defendem hoje os aliados do presidente da República.
A proposta, assim como nos dias atuais, encontrou resistência entre partidos políticos e foi criticada por ministros e membros do Tribunal Superior Eleitoral. Acabou por ser rejeitada pelo Congresso Nacional.
Hoje, questionado sobre a proposta, Dino costuma afirmar que a “tecnologia evoluiu muito”.