ALEMA

Deputado Othelino Neto se manifesta a favor do serviço UBER

Deputado Othelino Neto se manifesta a favor do serviço UBER

Nesta terça-feira (31), está previsto a votação, no Senado Federal, do Projeto de Lei que regulamenta o serviço de transporte por aplicativo de celular. A polêmica está envolvendo os taxistas e os motoristas de UBER, tanto que representante das duas categorias estão na porta do Senado em Brasília, com o intuito de pressionar os senadores.

Por ser um assunto polêmico e quem tem gerado debates que, infelizmente, ultrapassam os limites do bom senso, poucos políticos, principalmente em véspera de ano eleitoral, tem se posicionado publicamente.

Na manhã de hoje, o deputado estadual Othelino Neto resolveu levar o debate para o parlamento e fez algumas ponderações sobre a votação que deve acontecer no Senado Federal.

“Após o surgimento do UBER e de outros aplicativos semelhantes, pelos quais se pode acionar o veículo pelo celular, houve inclusive uma preocupação dos taxistas em melhorar os serviços. Houve maior controle dos preços, porque esses aplicativos começaram a aplicar preços abaixo dos cobrados pelos taxistas e houve uma grande aceitação da população. Não só aqui em São Luís, mas em outras cidades por onde andamos percebemos que esses aplicativos viraram uma realidade”, afirmou.

Othelino deixou claro que o atual projeto, da maneira como está, irá prejudicar o funcionamento do UBER e será um desserviço à população brasileira.

“Caso o Senado aprove um Projeto de Lei Complementar que inviabilize aplicativos, como o UBER, será um desserviço à população. Eu defendo que seja regulamentado, que paguem os seus tributos normalmente, assim como os taxistas pagam. Mas criar um embaraço legal é mais uma vez virar as costas para a população brasileira”, destacou.

O parlamentar lembrou ainda que a chegada do UBER ao Brasil proporcionou milhares de empregos e gerou renda para inúmeras famílias.

“Neste momento de crise onde o desemprego ainda está elevadíssimo, são alternativas que permitem com que todas essas pessoas e, consequentemente, suas famílias tenham renda. Agora criar um embaraço legal vai agravar, fazendo com que essas pessoas também passem a contar na lista dos desempregados e com as consequências econômicas e sociais que isso vai acarretar”, finalizou.

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