A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA) reuniu os presidentes de Sindicatos Rurais afiliados, em Assembleia Extraordinária, para debater assuntos pertinentes ao setor rural maranhense que envolve a categoria.
Na ocasião, a diretoria da Faema celebrou o Dia ‘A’, uma alusão à Semana Brasil Livre da Aftosa, realizado com solenidade em todo o país em função da plena erradicação da doença. A ação é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pesca (Mapa), com o apoio da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que mobilizou suas administrações regionais – produtores rurais e entidades representativas do setor rural para celebrarem juntos essa grande conquista.
Também foi lembrada a Certificação Oficial de que 100% do território nacional, considerada livre da doença com vacinação, será conferida ao Brasil, em cerimônia realizada em Paris (França), favorecendo ainda mais a abertura de novos mercados internacionais para o produto brasileiro.
Outro passo importante será a última etapa de erradicação da doença, com aplicação da zona livre de febre aftosa sem vacinação, programado para 2023, em todo o Brasil.
Homenagem
A Faema celebrou a conquista com os produtores rurais em ato solene em sua sede, no centro histórico de São Luís – na presença do Gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/Brasil (Ateg), Matheus Ferreira, do presidente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), Sebastião Anchieta, do presidente do Fundepec, Osvaldo Serra e do ex-secretário da Sagrima, Márcio Honaiser, que na oportunidade foi homenageado pelos serviços prestados à agropecuária maranhense ao longo de três anos em que foi o titular da pasta, no Governo do Estado.
A solenidade foi coordenada pelo presidente da Faema, Raimundo Coelho e teve como ponto alto o discurso de Sebastião Anchieta que revelou dados significativos do combate à febre aftosa no Maranhão. De acordo com Anchieta, em 2017, foram imunizados mais de 98% de todo o rebanho bovino e bubalino do Maranhão contra a aftosa. Com porcentagem alcançada que representa a vacinação de 7.530.569 animais em 90.709 propriedades, o Maranhão conseguiu também, pelo terceiro ano consecutivo, manter os resultados acima de 98% de cobertura vacinal.
“Essa conquista é muito importante para todo o Estado e nos orgulha muito que o nosso trabalho tenha contribuído diretamente para esses índices. Continuaremos trabalhando em prol do desenvolvimento do Estado”, disse ao tempo que enalteceu o trabalho do sistema Faema/Senar, liderado pelo presidente Raimundo Coelho. “Há também um grande participação da Faema e do Senar e de todos os sindicatos que mobilizaram os produtores rurais para vacinar o seu gado”.
Entidades parceiras
Coelho, por sua vez também credita o saldo positivo dessa campanha aos produtores rurais que se empenharam a vacinar o gado, e também, à todas as entidades parceiras do programa como Faema, Senar e outras que se mobilizaram a favor do alcance dessa erradicação. A Sagrima e a Aged, segundo ele, se empenharam em executar a campanha na plenitude, em favor do fim da febre aftosa no Maranhão.
“É um dia importante, por isso trouxemos os produtores rurais e dirigentes sindicais do setor do agro para participarem desse momento, tanto na Faema quanto no Palácio dos Leões. Participar também do evento realizado pelo governo, completa esse objetivo de celebrarmos juntos, com todos os segmentos, esse grande momento para o Maranhão e Brasil”.
O produtor rural e presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Bacabal, Ramon Arrais, disse ser de fundamental importância o apoio da Federação no processo da erradicação, dando apoio técnico e ensinando como o produtor deve vacinar.
“Todos fizemos o nosso papel, o produtor vacinou o seu gado e as entidades ajudaram com o incentivo técnico para que a febre aftosa fosse totalmente erradicada”, disse ele, entusiasmado com a conquista.