
Afastado há uma semana do cargo de procurador-geral do Estado do Maranhão por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o advogado Valdênio Caminha divulgou, nesta sexta-feira (22), uma carta aberta em que contesta a medida e denuncia perseguição política.
Na nota, Caminha afirma que foi retirado do cargo sob a alegação de descumprir ordens judiciais, mas sustenta que as determinações já haviam sido cumpridas desde outubro de 2024, quando agentes citados no processo foram oficialmente afastados, com documentação encaminhada à Justiça.
O procurador afastado destacou ainda que o pedido de seu afastamento foi formulado pelo Partido Solidariedade, então sob controle da oposição ao governo do Maranhão. “Estou indignado, mas sereno. Cumpri o meu dever e não guardo ódio algum no coração”, declarou.
Caminha disse lamentar ter sido, segundo ele, vítima de “perseguição, compadrio e ingratidão”, mas reforçou que atuou sempre em respeito à lei e à Constituição, valorizando servidores e colegas da Procuradoria.
Apesar das críticas, o ex-procurador-geral afirmou manter confiança na Justiça e agradeceu à família, aos colegas de trabalho e ao governador Carlos Brandão pelo apoio.
Fonte: Leda