
A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (13) para rebater insinuações feitas por aliados do ministro Flávio Dino, do STF, sobre um suposto uso político das forças de segurança estadual e a suposta existência de inquéritos contra parlamentares e aliados do ministro.
A reação ocorreu após os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Pereira Júnior (PT) protocolaram uma representação endereçada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), para que sejam apuradas supostas violações de prerrogativas parlamentares a partir do suposto vazamento de áudios, envolvendo ambos, de inquérito supostamente aberto pela Polícia Civil do Maranhão. O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Diego Galdino, também teria sido gravado (saiba mais).
No comunicado, a SSP esclarece que “não existe qualquer inquérito ou procedimento investigativo instaurado pela Polícia Civil do Estado envolvendo os deputados federais Márcio Jerry e Rubens Júnior, nem o secretário-executivo do Ministério dos Esportes, Diego Galdino”. A SSP repudiou “veementemente qualquer insinuação” nesse sentido.
A Secretaria reafirmou ainda seu “respeito e compromisso com o Estado Democrático de Direito e com as prerrogativas legais de foro privilegiado asseguradas a parlamentares”, destacando que a atuação da pasta é “estritamente técnica e imparcial, em defesa do interesse público”.
Por fim, o órgão informou que está à disposição da Justiça em todas as instâncias “para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
Reunião
Apesar do tom de arapongagem dado ao caso por Jerry e demais dinistas, o que se sabe até agora é que nenhum parlamentar, ou aliado de Dino foi grampeado.
Na verdade, a gravação a que se referem os deputados aparentemente foi feita durante uma reunião política para tratar do tema sucessão de 2026.