O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, falou sobre as medidas adotadas para reduzir o impacto da pandemia de coronavírus, os efeitos do lockdown, entrega do Hospital de Campanha de Açailândia, queda na taxa de ocupação de leitos na capital maranhense durante entrevista nesta quinta-feira (14). Para o titular da SES, os gestores municipais devem assumir o seu papel na resposta à epidemia.
“Os primeiros 10 dias de lockdown serviram para diminuir a pressão sobre o sistema de saúde da Grande Ilha. Obviamente que as consequências mais diretas serão percebidas daqui uma semana. O percentual [ocupação] de leitos de UTI na capital também reduziu. Passamos a ter menos de 90% de taxa de ocupação”, disse o secretário Carlos Lula.
Depois de confirmar a inauguração do Hospital de Campanha, neste sábado (15), em Açailândia, o gestor estadual anunciou mais uma etapa do plano de ação para combater a interiorização dos casos de covid-19.
“Vamos modificar o perfil dos hospitais macrorregionais de Pinheiro, Santa Inês e Coroatá para execução de 100% de cuidados exclusivos para covid-19. Vamos, ainda, inaugurar em breve os hospitais de Lago da Pedra e Santa Luzia do Paruá”, destacou.
Questionado sobre o posicionamento do deputado Yglésio Moysés que classificou a “redução de casos por conta de uma redução proporcional da testagem”, o secretário Carlos Lula disse que a análise do parlamentar é equivocada.
“Eu acredito que o deputado está fazendo uma análise equivocada. Nós não diminuímos a testagem. Pelo contrário, estamos aumentando a testagem no estado. Respeito a posição do deputado, que também é médico, converso com ele quase todos os dias. Ele liga muito para falar da doença e para dar sugestões, mas neste caso ele está errado”, rebateu Carlos Lula.