As conclusões da investigação da Polícia Federal (PF) que apura um esquema criminoso de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha pelo prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), foi acolhida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Além de Luciano Genésio, que ficou quase um mês afastado da prefeitura, foram indiciados o seu irmão Lúcio André Silva Soares, Danilo Jorge Trinta Abreu Júnior e Renato Serra Trinta Abreu, proprietários de empresas apontadas pelos federais como integrantes do esquema.
A Operação Irmandade se concentrou em pregões que deram origem a contratos da ordem de R$ 38 milhões, firmados com empresas pertencentes a membros da organização.
“Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, informaram os federais.
Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a PF apreendeu um relógio da marca Rolex e R$ 12,9 mil em dinheiro vivo.
Na época, Luciano Genésio disse que enfrentará o processo “com serenidade e humildade” e que apresentará sua defesa “estando sempre à disposição das autoridades”.