Quando saiu do zero para o segundo turno na eleição 2016 de São Luís, o deputado Eduardo Braide(PMN) reuniu a imprensa numa coletiva no Hotel Praia Mar para anunciar um caminho solo que se perderia no desenrolar da campanha.
Em algum momento, Braide confundiu sua ascensão meteórica, achando que poderia incarnar uma espécie de outsiders na eleição. Na coletiva falou grosso dizendo que não queria apoio político de ninguém. Só que esqueceu de observar um detalhe. Seu perfil de político tradicional não se encaixava com o que tinha proposto na entrevista.
Mesmo assim com votação que teve em São Luís poderia ser um nome ascendente para se credenciar na disputa ao Governo do Estado em 2018. Por conveniência -, não soube ou não quis, aproveitar o palanque do mandato para crescer na oposição ao Governo Flávio Dino(PCdoB) na Assembleia Legislativa. Teve uma atuação parlamentar de altos e baixos, sem brilho e consistência. Apenas alguns lampejos.
Sem grupo e com partido nanico, Braide não tem condições políticas de pavimentar uma candidatura ao Governo. Talvez o caminho natural seja tentar voltar a renovação do mandato de deputado estadual, contando com os votos que teve na Grande São Luís.