Nos últimos anos, o Sinproesemma vem alertando os professores das várias modalidades de golpes perpetrados contra a nossa categoria. Utilizando diversas estratégias, os criminosos buscam extorquir valores expressivos dos docentes, aproveitando-se da confiança e do desconhecimento dos professores em relação a processos legais.
Os golpistas inicialmente utilizavam perfis falsos no WhatsApp, com a logomarca do Sinproesemma, do presidente do sindicato, de advogados, alvarás judiciais, extrato bancários de diversos bancos, entre outros, para estabelecer contato com os professores, tentando passar a impressão de que as comunicações eram legítimas.
Agora, no entanto, a estratégia mudou. Os criminosos passaram a enviar uma espécie de carta, com uma logomarca antiga do Sinproesemma, que traz detalhes sobre um suposto “processo de descompressão”. Essa carta, com redação formal e com dados do Tribunal de Justiça, alega que os professores têm direito a receber valores, mas que, para isso, é necessário o pagamento de uma DAI (Declaração Anual de Isenção) no valor de R$ 4.998,00. Segundo os golpistas, esse pagamento seria necessário para retirar o Imposto de Renda devido antes da liberação dos valores.
Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, muitos professores, ao receberem essas cartas e no afã de ter o dinheiro em mãos, sem descontos, acreditam estar diante de uma oportunidade e acabam caindo na armadilha.
“Se os professores analisarem bem, verão que essa carta é totalmente falsa. Tem uma logomarca muito antiga do Sinproesemma, o texto é digitado com vários tipos de fontes, todo recortado e com vários erros gramaticais. Então, o professor tem que ficar atento a esses detalhes e nunca fazer nenhum tipo de pagamento antecipado, seja ele de Alvará Judicial, de boleto bancário, DAI, ou qualquer documento que seja, sem antes consultar o sindicato ou sua assessoria jurídica. Além disso, é fundamental não fornecer informações pessoais, como dados bancários ou documentos, para terceiros e desconhecidos, especialmente através de aplicativos de mensagens ou correspondências duvidosas”, alertou Oliveira.
O Sinproesemma mantém constantemente contato com as autoridades policiais competentes para denunciar esses crimes e buscar meios de coibir a ação desses criminosos. Mas, a participação dos professores é crucial, primeiro não realizando nenhum pagamento antecipado e depois, denunciado o golpe.
O Sinproesemma reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores em educação e está à disposição para esclarecer dúvidas e auxiliar os professores que, porventura, tenham sido contatados pelos golpistas. Caso receba qualquer tipo de comunicação suspeita, entre em contato imediatamente com o Sinproesemma, através da Assessoria Jurídica no telefone/whats app (98) 99114 7081, do Secrrtário de Assuntos Jurídicos do Sinproesemma, Josivaldo Corrêa no número (98) 98191 0008, ou o da Secretaria Geral do Sinproesemma através do telefone/whatsapp (98) 99128 3596 para que as devidas providências sejam tomadas.