O Blog Marrapá (veja aqui) apontou a incoerência do deputado federal Eduardo Braide (Podemos), que vem criticando a aprovação do fundo eleitoral para as campanhas deste ano. O deputado tem criticado o aumento de mais de R$ 2 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional.
Porém, com festa de pompa e circunstância, Eduardo Braide saiu do que pequeno PMN, partido pelo qual foi eleito deputado estadual, concorreu à prefeitura de São Luís e se elegeu a deputado federal para se filiar a um partido grande, que terá nas eleições deste R$ 80 milhões para usar nas campanhas eleitorais, prioritariamente nas capitais onde tem grandes chances de vitória, como São Luís.
O PMN terá R$ 5,7 milhões para dividir entre todos os candidatos os candidatos pelo país. Certamente, só para São Luís, o Podemos pretende gastar mais do que isto.
Resta saber se o crítico ao fundão não usará os recursos para campanha. Não veremos nas ruas os cartazes, santinhos, carros de som, estrutura para comício, marketing, etc. Porque com o fim do financiamento privado, a campanha só poderá ser custeada pelo fundo eleitoral.
Assim, ou Braide admite a necessidade do fundo e muda o discurso hipócrita da “nova política” ou não fará campanha, pois se o fizer ficará sob grave suspeita de caixa 2.