A resolução da executiva nacional do DEM que confirmou o deputado federal Juscelino Rezende Filho no comando do partido sacramentou de vez a aliança com os comunistas no Maranhão. O Democratas apoiando outro palanque, que não seja o Sarney, pode se considerar a primeira grande derrota do grupo no processo eleitoral de 2018.
Quem conhece a história do DEM sabe que o DNA do partido tem uma relação histórica com gente grande da politica tradicional brasileira, nos últimos 50 anos. No Maranhão tem o Sarney, na Bahia tinha o saudoso Antonio Carlos Magalhães, em Pernambuco Marcos Maciel, em Santa Catarina o ex-senador, Jorge Bornhausen e Agripino Maia no Rio Grande do Norte.
O DEM passou por uma renovação apenas na sigla nos últimos 40 anos anos. Quando acabou o bipatidarismo no Regime Militar, onde existiam apenas a Arena e MDB. Depois se transformou em PDS, onde Sarney foi presidente nacional. Depois PFL que sempre foi o partido de proa comandado no Maranhão pelo senador Edison Lobão e a ex-governadora Roseana Sarney. Com tudo isso a perda do DEM para a coalizão de reeleição do governador Flávio Dino(PCdoB) tem um simbolismo muito grande.