Ninguém tem dúvida que Sarney é a ‘incarnação do poder’. O ex-presidente é o político mais influente da história da republica. Quando digo influência – pode se dizer, tanto para o bem ou para o mal. O feito é inegável. Ninguém supera em longevidade José Sarney, desde a Proclamação da República em 1889.
No auge dos 92 anos é o único político brasileiro que fala acima da ‘linha do tempo’. Diz algo de produtivo que consegue repercutir. Não é atoa- que mesmo no fogo cruzado da polarização, tanto o ex- presidente Lula(PT) e o atual presidente Bolsonaro(sem partido) recorrem a conselhos.
Seguidor de Maquiavel – Sarney usou a tática conhecida: ‘se não pode com o adversário, junte se a ele’. E foi exatamente isso que fez com o maior desafeto Flávio Dino. Nos últimos sete anos – usou a tática de ‘infiltração’ no governo comunista até sufocá-lo. O auge da ‘metástase’ aconteceu essa semana quando o governador foi ao Sarney pedir clemência pra tentar salvar o mandato de senador.
Reunião de Dino com Sarney, sem a presença de Roseana: sintomático!
Depois de patinar feio na gestão, Dino é um trapalhão na articulação política. Quando deixar o poder em abril, só sobrará tecido adiposo pra queimar.
Com apenas o ‘apoio conjuntural’ do Grupo de Brandão. Sem apoio do Grupo Ascendente na Política – candidato a governador e senador Weverton Rocha(PDT) e do deputado federal – também candidato a governador, Josimar de Maranhãozinho(PL) o que sobrará para tocar a campanha para o senado? É a pergunta que responde a indagação do título desse post…