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Agricultura Familiar – Consórcio de arroz, milho, mandioca e feijão caupi

Agricultura Familiar – Consórcio de arroz, milho, mandioca e feijão caupi

Um conjunto de tecnologias da Embrapa que buscam a diversificação da produção e envolvem as culturas alimentares do arroz, milho, feijão caupi e mandioca, aumentando o leque de produtos do pequeno agricultor com excelentes resultados de produtividade e renda do agricultores familiares de municípios maranhenses. Esse é o Consórcio Rotacionado para Inovação na Agricultura Familiar- CRIAF, tema de reportagem do programa Dia de Campo na TV da Embrapa.

Segundo explica o analista da Embrapa Cocais Carlos Santiago, que aplica as tecnologias no Maranhão, o CRIAF permite organizar a diversificação produtiva da família em faixas, separando as culturas cultivadas de forma que não haja competição entre elas por nutrientes, água, luz e espaço. A metodologia preconiza a implantação de Unidades de Referência Tecnológica e Construção de Conhecimentos – URTs  nas comunidades selecionadas pela prefeitura local, com ênfase na utilização de variedades em uso na região. 

Os técnicos locais repassam ao pequeno produtor técnicas de manejo do solo, manejo de pragas e doenças, fertilidade e arranjos espaciais, permitindo o uso mais eficiente da terra com sustentabilidade, conservação e manejo adequados do solo. A adoção do CRIAF propicia a redução da carga de trabalho e do desmatamento, amplia a capacidade de produção por unidade de área e confere mais segurança alimentar e renda para a agricultura familiar. 

Essa é a grande lógica do sistema: diversificar com sustentabilidade, aprender fazendo. A transferência da tecnologia é feita diretamente nas comunidades rurais familiares com a participação dos técnicos e produtores das regiões. O objetivo é a construção do conhecimento e a promoção do desenvolvimento regional pelo empoderamento dos atores locais envolvidos.

Mudança da realidade – A transformação socioeconômica das regiões é uma consequência da melhoria da eficiência de cada agricultor familiar que utiliza a tecnologia. Nas regiões beneficiadas pelas ações, ocorre uma mudança gradual de atitude por parte das autoridades, instituições e produtores. O desenvolvimento regional começa a ocorrer via inclusão produtiva de pequenos agricultores familiares que passam a vender o seu excedente de produção. O retorno social é a melhoria da produtividade, a segurança alimentar e a melhoria na renda do pequeno produtor familiar. 

Em termos ambientais, ao incentivar o consórcio e a rotação de culturas, a tecnologia permite sinergismo de outros fatores, como o incremento na ciclagem de nutrientes, melhor e maior manutenção da biodiversidade, melhoria da conservação do solo, controle de ervas daninhas, manejo de pragas e doenças das culturas, com redução considerável do desmatamento.

Mais informações aqui…

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