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‘Pessoas com Deficiência terão uma secretaria específica’, afirma Neto Evangelista

‘Pessoas com Deficiência terão uma secretaria específica’, afirma Neto Evangelista

O compromisso foi firmado, neste sábado (5), pelo pré-candidato a prefeito de São Luís, Neto Evangelista (DEM), durante mais um encontro do movimento “Vamos Caminhar Juntos”, que reuniu mães e pais de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e membros da Associação de Amigos do Autista (AMA).

O evento, promovido pelo pré-candidato, tem o objetivo de ouvir vários segmentos da sociedade para a elaboração de um Plano de Governo que atenda às necessidades da população.

Sobre o tema, Neto afirmou que a administração municipal terá uma coordenação na Secretaria de Direitos Humanos que cuidará, especificamente, das questões das pessoas com TEA ou qualquer outra deficiência. “É preciso escutar e cuidar das famílias, essas pessoas que muitas vezes são invisíveis aos olhos do poder público e que a prefeitura precisa cuidar. Quando falo que é preciso cuidar de um por um, o que a gente está fazendo hoje é ouvindo essas demandas que geram um compromisso nosso de mudar essa realidade”, afirmou.

“É necessário instituir uma política direcionada e unificada para todas as partes. É inadmissível que essas mães e pais tenham que ficar andando de secretaria em secretaria, como na saúde, transporte, educação, para mostrar suas necessidades. Vamos unificar essas ações para que sejam bem atendidas ”, garantiu Neto Evangelista.

Várias mães e pais de crianças com TEA expuseram suas angústias e elogiaram a postura de Neto Evangelista. Um exemplo foi Darly Machado, secretária da Associação dos Amigos Autistas, mãe do Felipe, um autista de 18 anos, que relatou o drama que enfrenta há 18 anos para garantir os direitos mínimos para o filho.

“O autismo é muito complexo, principalmente para os adolescentes que não têm áreas de lazer. A gente passa despercebido pelos governos. Que bom que a gente tenha esse diálogo com você, Neto. É muito bom ver você abraçar a causa dos deficientes”, ressaltou.

Outro depoimento foi o de Eloísa Ribeiro, mãe de Eraldo Neto, de 5 anos, criança que tem TEA, que defendeu uma mudança geral no modelo de atendimento atual do município. “Temos uma equipe técnica muito reduzida na educação especial. Temos mais de duas mil crianças autistas em São Luís e são poucos os profissionais para dar essa assistência”, afirmou.

Ela disse que, além de pedagogos, as crianças precisam de psicopedagoga, assistentes sociais, psicólogos e psicoterapeutas. “O Neto tem um trabalho social bonito e espero que na Prefeitura ele amplie”.

Cláudio Veiga, pai de Felipe, autista de 18 anos, também compartilhou da mesma angústia. “Precisamos de profissionais de qualidade, para termos um bom atendimento na saúde, na educação e no transporte”, afirmou ao registrar que Neto já apoia a causa dos autistas e “com certeza fará um excelente trabalho à frente da prefeitura”.

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